O revirar do tumulo de Shakespeare

E se eu me apaixonar?

Será que devo arriscar?

Se você não arriscar, nunca saberá o que na real poderia 

acontecer

 tento agora, espero o melhor momento, está tarde, 

espero amanhecer?

não sei o que pode acontecer se mais tarde desejado for 

poderás ser tarde meu amor.

Mas se afoita minha atitude parecer e achares que sou 

desprovido de pudor?

Nunca, de forma nenhuma isso passaria por minha cabeça e 

sim , se houvesse a demora seria caso de desamor

Apesar de que não haveria algum mal, se tratando de um 

sentimento sincero e profundo não importa o que pareça.

O medo nessas horas é capaz de nos tolir  de encontrar a 

felicidade que mora ao lado, e corrermos atrás que quem 

nunca saberemos se fará parte realmente de nossas vidas.

Um Eldorado reluzente no imaginário que poderá vir a ser 

um esquecido reinado falido em ruínas

Mas para que isso não aconteça é necessário arriscar não 

acha? 

Me pergunta o "eu" lírico num tom displicente e 

desbravador feito alguém que atravessa fora da faixa

Você arriscaria tudo por essa paixão?Ou faria de tudo 

para fugir dela o quanto pudesse?

Arrisco corro o risco de ganhar e se fujo seria por medo 

de que me prendesse

Se fores preso não serás paixão e sim um assassinato em 

vida e se me ganhares serei capaz de lhe dar a liberdade 

de ser meu.

Se a liberdade significa não ser pertencente a algo, 

como poderia ser livre sendo seu?

Deixo livre para onde quiseres ir se voltar sei que 

sente saudades e com isso farei de tudo para lhe ter ao 

meu lado.

Se meu porto seguro fores como dizes, meu ancoradouro 

ao voltar de mares tempestuosos, não mais temo vir a ser 

mais um apaixonado!

Isso nunca será problema pois estarei sempre aqui 

aguardando o seu retorno ao meu lado onde é seu lugar.

(Autores: Angell Cardoso / Felipe Sal)